23 de dezembro de 2015

O Expresso Jubileu - Maureen Johnson (do livro Deixe A Neve Cair) #semananatalina - Terceiro dia

"Na noite de Natal, uma tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio para encontros românticos. Em “Deixe a Neve Cair”, bem sucedida parceria entre três autores de grande sucesso entre os jovens, John Green, Lauren Myracle e Maureen Johnson escrevem três hilários e encantadores contos de amor, com direito a surpreendentes armadilhas do destino e beijos de tirar o fôlego. E provam que o amor verdadeiro pode acontecer quando e onde menos se espera."

Oi, gente! Para o nosso terceiro dia da Semana Natalina trouxe a resenha do conto O Expresso Jubileu, da autora Maureen Johnson. Ele faz parte do livro Deixe A Neve Cair, que eu ainda estou lendo. Como gostei muito da história decidi resenhá-la antes de concluir o livro. Lembro de ter lido uma resenha por aí que dizia que esse é o melhor conto do livro, e acredito que seja verdade. 

É véspera de natal e Jubileu está em casa esperando que chegue a hora de ir para a casa de Noah, seu namorado, onde será celebrado o Smorgasbord. Essa é uma festa que a família de Noah faz todos os anos na véspera do natal, e tem a ver com a tradição deles, que são de origem sueca. Mas você deve estar se perguntando quem é Jubileu. É a nossa protagonista. Sim, o nome dela é esse mesmo. Eu achava que Alasca era um nome estranho, mas Jubileu superou todos os nomes estranhos que já vi na vida. Bom, como eu disse, ela estava esperando o horário em que deveria sair de casa quando Sam, seu vizinho, bate na porta e diz que os pais de Jubileu tiveram um imprevisto. Por esse motivo ela precisará viajar para a casa dos avós, na Flórida, imediatamente. Assim os planos dela e de Noah para comemorarem o um ano de namoro deles foi para o brejo.


Os jornais noticiam que naquele ano acontecerá a pior nevasca dos últimos cinquenta anos. Por esse motivo é impossível viajar de avião e Julie (como é chamada) precisará ir de trem. Sam a deixa na estação e assim começa sua solitária e triste viagem. Em um determinado momento o trem bate em alguma coisa e fica impossível prosseguir com a viagem. Julie avista uma lanchonete e decide descer para comer alguma coisa. Lá ela conhece Stuart, um garoto que teve o carro totalmente coberto pela neve e está cheio de sacolas plásticas em volta do corpo, na tentativa de não morrer de frio. Eles começam a conversar e quando ela explica o que aconteceu ele a convida para ir para sua casa. Como o trem só vai conseguir seguir viagem no outro dia e depois de ver o rg e cpf dele, Julie decide aceitar o convite.

Daí começa uma aventura até eles conseguirem chegar à casa de Stuart, pois como seu carro foi encoberto pela neve eles tiveram que ir andando. Sim, no meio da nevasca. Ao chegar ela conhece Debbie, a mãe de Stuart, e as duas começam a conversar. Ela descobre algumas coisas sobre ele, inclusive um fato interessante que ele não havia mencionado.

Julie tenta ligar para Noah, mas seu querido namorado, que parecia perfeito, se mostra um verdadeiro babaca. Mas por que ele está agindo assim? É Stuart que vai ajudá-la a perceber que nem tudo parece ser o que é, e que só enxergamos aquilo que queremos ver.

Acredito que se a Maureen Johnson decidisse escrever um livro inteiro partindo desse conto ela seria muito feliz (e me faria muito feliz também). Sério, quando terminei de ler queria mais. É uma história com a quantidade certa de personagens e cada um tem sua participação na história. Os principais foram muito bem compostos e ao longo da história temos informações relevantes sobre cada um deles. Sem contar que a história se passa em um dia com muita neve, então ela ganhou um ponto a mais comigo.

Julie é extremamente engraçada, mas sem ser patética. Ela explica o motivo de ter esse nome tão diferente e, sinceramente, é algo muito bobo. O Stuart é o cara fofo da história, que tem uma família legal e é muito prestativo. Não tem como não se apaixonar por eles.

Sei que o natal já está batendo na nossa porta, mas recomendo que leiam pelo menos esse conto. Como a escrita da autora é fluida dá pra ler rapidinho. Se não conseguirem ler até amanhã não precisa esperar o natal do ano que vem para ler. Eu sei que é diferente ler nessa época por causa do clima natalino e tudo mais, mas realmente não precisa esperar tanto para conhecer essa ótima história. E por favor, depois me contem o que acharam.  Beijos!

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