6 de janeiro de 2017

[Resenha] À procura de Audrey - Sophie Kinsella


"Audrey é uma adolescente comum, igualzinha a tantas. Com 14 anos, estuda, se apaixona, entra em conflito com os pais, sonha, confia nas amigas. Até que começa a ser vítima de bullying. No início, parecia apenas uma pequena implicância, mas a provocação vai aumentando. Logo, a menina não consegue mais frequentar o colégio, nem ao menos sair de casa. O diagnóstico? Transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada e episódios depressivos. 
Com a ajuda da Dra. Sarah, Audrey começa um lento, mas decisivo, caminho rumo à recuperação. E quando conhece Linus, parceiro de games do irmão, ela sente uma ligação. Seu sorriso de gominho de laranja é encorajador, e eles podem conversar sobre tudo: ansiedades, sonhos, medos. Ainda que de forma não muito convencional no início. Mesmo com as ressalvas da médica, a amizade se aprofunda — em meio a visitas ao Starbucks e pequenos desafios. Em pouco tempo, evolui para um romance que vai afetar toda a família. Por fim a normalidade parece apenas a um passo de distância. À procura de Audrey é um romance inspirador sobre família, primeiro amor e depressão."

Audrey é uma garota de 14 anos que após sofrer alguns episódios de bulliyng na escola desenvolveu dois transtornos de ansiedade e episódios depressivos. Está afastada da escola, usa óculos escuros o tempo todo e mal consegue sair de casa. Ela vai contar com o apoio de Linus, amigo de seu irmão Frank, para superar tudo isso, além de sua terapeuta, a Dra. Sarah. 
Como Audrey não consegue sair de casa, sua residência é o cenário principal da história. Isso não é algo que torne a história entediante em nenhum momento, muito pelo contrário, esse detalhe nos faz compreender o funcionamento da cômica família da nossa protagonista. A história é alternada entre fatos engraçados e às vezes delicados, por conta dos transtornos de Audrey.  
Aud tem dificuldade em estabelecer contato social, então ela e Linus desenvolvem uma maneira peculiar de se comunicar. É algo que funciona muito bem e com o passar da história aproxima os dois.


Ela mora com os pais e os dois irmãos, Frank e Felix (que é uma criança fofinha de 4 anos). A mãe de Audrey está entrando em parafuso por conta das várias horas que Frank passa em frente ao computador jogando e é isso que deixa algumas coisas engraçadas no livro. Já Linus é um garoto mega fofo, daqueles que você tem certeza que poderia conversar por horas e contar tudo. Ele não se desespera, tampouco sai correndo ao descobrir o que Audrey tem. Acho que muitas garotas gostariam de ter um Linus em sua vida.
A narrativa é feita em primeira pessoa e parece que a Audrey está conversando com o leitor. Gosto desse tipo de narrativa por que é envolvente e me sinto como participante da história. O ponto negativo do livro é que ele não conta por completo como foram os episódios de bullying sofridos por Audrey. Apenas dá detalhes e deixa que o leitor imagine o que aconteceu. Eu não sou muito fã dessa tática e por isso para mim é um ponto negativo. Dei quatro estrelas e meia no Skoob apenas por isso, pois a história como um todo é maravilhosa. Foi bom entender como funciona a mente de alguém com transtornos de ansiedade. Claro que ele não tem informações técnicas, mas para quem é Psicólogo ou estudante da área é algo interessante e que pode enriquecer a formação profissional e acadêmica.
Como sempre, Sophie Kinsella, a mestra do Chick-Lit, nos presenteou com uma maravilhosa história. 

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