29 de março de 2017

Olá, liberdade!



De repente o humano abriu a porta de gaiola. No início achei estranho por que ele fazia isso apenas quando me dava água ou comida, mas depois percebi que ele fez isso para que eu pudesse sair. Finalmente estava livre. Podia ir para onde quisesse e quem sabe encontrar outros da minha espécie. Saí por aí olhando a cidade e tudo que acontece nela. Ah, como é bom poder voar! Esperei por esse momento durante tanto tempo que mal acreditei que estava acontecendo.

Havia esquecido como era passar pelas árvores, pelas flores, pelas minhas amigas borboletas. Poder ir para onde bem quisesse. Nós, pássaros, não deveríamos viver trancafiados em gaiolas. Não nascemos para isso. Gostamos de ser livres, de cantar nos telhados e garagens das pessoas, de sentir o vento batendo em nossa face. Gostamos de voar em bando e não de servir de objeto de exposição na casa dos outros.
Obrigada a você, humano, que decidiu me libertar. Obrigada por me permitir observar o mundo novamente, sentir o cheiro das flores e ver as crianças brincarem. Obrigada por me devolver a liberdade!
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